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2009-09-10

Razões para a mudança

Nas ruínas de um castelo,
Numa rua esquecida,
Encontramos o apelo,
De uma memória perdida.
Esta quadra é válida para o esquecimento a que o Governo Sócrates votou o património arquitectónico português, pois um terço do património classificado pela UNESCO em Portugal está em risco de ruir. Nessa matéria, e nos Açores, o Governo Regional, vai substituindo a República, numa total subserviência ao Partido que governa o país.
Esta quadra também é válida para eleitores, que tendo votado Sócrates nas últimas eleições, se preparam para votar Sócrates agora, advogando a mudança, porque estão esquecidos ou deformados pelo seu poder.
Tal raciocínio é algo semelhante a estar-se farto de comer ovos estrelados ao almoço, e alterar a dieta, para ovos fritos.
O país degrada-se, e tal nota-se no aumento da pobreza, na degradação do património natural e cultural.
Um povo sem património, é um povo sem referências,
Um povo sem referências, é um povo sem memória,
Um povo sem memória, é um povo sem futuro.
Por isso o CDS-PP aposta em valores.
Há que combater a falta de memória dos portugueses ou o ilusionismo do engenheiro Sócrates.
É premente, que nos Açores, existam projectos conjuntos entre o Governo Regional e o Governo Nacional, não só na área da conservação do património, mas também na exploração dos recursos marinhos e educação.
É preciso mais segurança, a todos os níveis. Segurança é liberdade.
Não podemos fazer com que a democracia se extinga nos Açores. Não nos podemos abster nas eleições. É vergonhosa a abstenção que temos no arquipélago.
Se a abstenção votar no CDS-PP, elegeremos no mínimo quatro deputados à Assembleia da República e passamos a ser uma grande força na região. Pior do que não acreditar nos políticos é não acreditar na democracia.
Se os abstencionistas perceberem que está na altura de mudança, e perceberem como se muda, já ganhámos estas eleições.
Os abstencionistas têm que perceber, que são eles os responsáveis pela falta de mudança.
Neste momento temos a representar-nos na Assembleia da República o Dr. Ricardo Rodrigues, o Dr. Mota Amaral, o Dr. Fagundes Duarte e o Dr. Joaquim Ponte. Se ganhar o PSD com grande maioria (53%) e o PS for derrotado (34%), teremos os mesmos quatro deputados a representar-nos na Assembleia da República, mas eleitos por ordem diferente das últimas eleições. Votando no bloco central tem-se sempre os mesmos representantes. É o problema do bipartidarismo açoriano e das vicissitudes do método de Hondt.
Vá por onde for, a mudança, passa pelo CDS-PP.
Desengane-se aquele que nos Açores julga que está a votar no Eng. Sócrates. Só os residentes em Castelo Branco é que o podem eleger.
Desengane-se aquele que pensa votar nos Açores, na Drª Manuela Ferreira Leite. Só os Lisboetas é que o podem fazer.
Para eleger açorianos, temos que votar no círculo dos Açores.
Os únicos que tem possibilidade de eleger um açoriano, não vivendo nos Açores, são os Albicastrenses, mas não os do Faial, que poderão votar no Dr. Costa Neves.
Temos que lutar pelo nosso país, pela nossa região, pela nossa autarquia, inovando.
A melhor prova de que este governo não fez nada nos Açores, foi ter vindo à região, à última da hora, inaugurar ou assinar coisas que não existem, como os Estabelecimentos prisionais de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada ou o Palácio do Marquês da Praia e Monforte, prometidos no início do seu mandato.
Pasme-se, as novas prisões açorianas serão modernas: terão um quarto para visitas de casais homossexuais.
Será que as camas serão diferentes das dos casais heterossexuais?
Será que a maioria dos casais homossexuais tem pelo menos um deles que é bandido?
Não será é isso discriminação?
O Governo acha que não haverá discriminação no interior das prisões se um preso entrar num desses quartinhos?
Se isto não é discriminação dos homossexuais, utilizando o políticamente correcto, então o que é?
Muitos anos passarão até que essa novidade chegue às novas cadeias dos Açores, bem como as cadeias, do mesmo modo que:
Esperamos 10 anos para que a República pensasse construir edifícios no Campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores.
Esperamos 20 anos para que a República, substituída pelo Governo Regional, construísse edifícios no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
Esperaremos 30 anos para que a república socialista, substituída pelo Governo Regional socialista construa edifícios no Campus da Horta da Universidade dos Açores.
Confrontado pela imprensa regional sobre os conhecidos problemas financeiros da Universidade dos Açores, que afirma não ter dinheiro para pagar os vencimentos dos funcionários e professores até ao final do ano, o ministro do ensino superior não presta declarações, pois o momento nunca é oportuno para falar.
Afirmou Mariano Gago em 2007 que “os prémios de mérito no ensino superior, serão suspensos por causa dos cortes orçamentais. Todas as universidades receberão menos, mas” de acordo com o Ministro, “as instituições que demonstraram melhor desempenho foram as mais sacrificadas, de forma a garantir a sobrevivência das que revelam piores indicadores.” Isto é o socialismo no seu melhor…. Exige-se bom desempenho para receber menos. O que compensa, é ser mau…ou não trabalhar, como em muitos casos de rendimento mínimo, não fiscalizado.

Neste mar denso de azul
Ouriçado a algodão,
Bóiam terras Servas-de-Deus,
Que nele tentam o seu pão.

A nossa vocação é o mar….
Portugal deve apostar no mar, pois as actividades relacionadas com o mar podem subir, para valores entre os 10% e os 12% do PIB até 2015, representando, em termos absolutos, valores superiores a 20 mil milhões de euros anuais. Quando se comparam esses valores com, por exemplo, o aumento do PIB previsto nas cidades da região do Norte de Portugal e da Galiza, entre 1 e 1,5 pontos percentuais em 2018, resultado da implantação da linha de alta velocidade Porto-Vigo, e cujos custos de construção não são recuperáveis, vê-se que as prioridades do Partido Socialista para uma próxima legislatura não estão centradas no desenvolvimento sustentável do país. Sócrates prepara-se para hipotecar duas gerações vindouras.

Quem não vê,
Só quer um TGV.

Sócrates, apesar de formado em engenharia civil, é bom em markting, pois conseguiu vender um Magalhães, como produto português a Hugo Chavez, quando a tecnologia foi concebida nos Estados Unidos, produzida no Extremo Oriente e embalada em Portugal. Temos que ter cuidado com a banha da cobra que Sócrates vende. Defendemos a exportação do que é nosso e o aumento do valor acrescentado dos nossos produtos não de produtos estrangeiros.
Sócrates é amigo dos Açores, diz o PS Regional, e menos amigo da Madeira.
Manuela Ferreira Leite é amiga da Madeira, mas sabe que há ilhas nos Açores, diz o PSD.
Jerónimo de Sousa entende que a Madeira deve ter mais dinheiro do que os Açores, logo é mais amigo da Madeira, porque para ele construir nove escolas, uma em cada ilha, custa tanto como construir duas escolas em duas ilhas diferentes.
Francisco Louçã é amigo das minorias, logo potencial amigo dos Açores, mas o País não é só feito de minorias, o governo faz-se para a maioria.
Paulo Portas, goste-se dele ou não, é o único que conhece os 19 concelhos dos Açores e sabe exactamente onde ficam e as carências que têm.
Quem é que é mais amigo de quem? Este tem sido o ardil eleitoral do PS e do PSD. Os amigos deles, não concorrem pelo círculo eleitoral dos Açores, por isso é excusavo termos cartazes com Sócrates e César. Nenhum deles é candidato pelos Açores.
À laia de bailinho da Terceira, a governação socialista é do género:

Sócrates poupa no farinha,
Para gastar na farelo,
Distribui tacho ou panelinha,
Dependendo do marmelo.


Se a nossa terra tem grande valor,
É porque a nossa memória não se vende.
Temos memória da arrogância.
Temos memória da prepotência.
Até temos memória do esquecimento.

1 Comments:

At 17:36, Blogger TF said...

Olá Felix
Tudo bem contigo?
Um bom post político e muito claro. Sem dúvida que é preciso ir votar para acabar com este estado socialista que temos e que tem colocado o país na ruína. É preciso correr com o Sócrates e quejandos e a subida do BE é um susto. Mas, como voto em Santarém tenho de apostar no voto útil, muito embora acredite muito pouco no PSD que tem feito também muita porcaria ao longo dos anos. Votar CDS PP é um desperdício pois o CDS nunca consegue eleger aqui nenhum deputado.Vejamos o que vai acontecer mas é urgente que a direita se mobilize sob pena de virarmos Venezuela ou uma coisa de leste antes da queda do muro de Berlim.Já estamos muito perto disso...
Este ano volto a ter equiparação a bolseiro mas a tese por enquanto está um bocado parada. Estou a ajudar o meu mano a começar o novo ano no colégio, já são quase 190 crianças com tudo o que isso implica de trabalho e preocupação a vários níveis. Ele chegou ao fim do ano quase doente já com sinais muito evidentes de cansaço e esgotamento. Tive de dar uma mãozinha até isto estabilizar. O Ciência Viva nunca mais deu resposta ao nosso recurso, muito embora tivessem dito que fariam em 30 dias. Onde vão eles? Já são quase 90... É Portugal no seu melhor.
E tu? O que é feito? Que tal de férias?Entretanto, um novo ano lectivo está a começar...
Beijinhos
Teresa

 

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